Cotia

Cotia é uma das mais antigas localidades ocupadas no planalto paulista.

Sua origem remete aos bandeirantes Fernão Dias Paes Leme e Gaspar de Godói Moreira, que teriam fundado a primordial capela em louvor à Nossa Senhora de Monte Serrate. 

A localidade consolidou-se definitivamente quando começaram as viagens entre São Paulo e a vila de Sorocaba, como uma pequena povoação de estrada. Cotia era um ponto de passagem, próximo ao aldeamento de Akuti, no Caiapiá, que mais tarde passou a chamar-se Cuty e depois Acutia.

A versão mais lembrada para a origem do nome advém dos mamíferos roedores (kutis), considerados animais de estimação pelos indígenas. No início do século XVIII, sua localização se consolidou junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate.

Em 2 de abril de 1856, foi elevada à categoria de Vila. Em 19 de dezembro de 1906, pela lei estadual 1038, foi elevada à condição de cidade, com a denominação Cotia. 

*(Fonte: Secretarias de Relações Governamentais, Turismo e Cultura)

Em Cotia estão localizados dois dos maiores e mais bonitos Templos Budistas da região Metropolitana de São Paulo, cada qual com suas particularidades e belezas únicas, são eles: 

Fo Guang Shan - Templo Zu Lai 

As Origens do Templo Zu Lai

O Templo Zu Lai, situado em Cotia na região metropolitana de São Paulo, é o primeiro templo do Monastério Fo Guang Shan na América Latina.

Em abril de 1992, o Venerável Mestre Hsing Yün fora convidado para oficiar a consagração do Templo Budista Kuan Yin, em São Paulo ocasião na qual estavam presentes à cerimônia, o senhor e a senhora Chang, generosos discípulos, que se encheram de alegria ao ouvir as palavras de Darma do Venerável Mestre. Repetindo o gesto do nobre Anathapindika, o casal Chang doou o sítio da família que deu lugar ao templo denominado Zu Lai pelo Venerável Mestre.

Na mesma oportunidade o Venerável então instituiu, também, a sede da Associação Internacional Luz de Buda (Blia) cujo primeiro presidente foi o upasaka senhor Shih Tze Lin. Dentre a comitiva de monges que acompanhavam o Venerável Mestre, a Reverenda Jue Cheng (Mestra Sinceridade), ficou incumbida de aqui permanecer para propagar o Darma.

Ao ser criado, o Templo Zu Lai mantém a tradição de realizar regularmente as práticas e cerimônias das Escolas de pensamento budista Chan e Terra Pura, oficiando cerimônias de "Oito Preceitos" e retiros de meditação. Orientada pelos preceitos do Budismo Humanista, a ações que o Templo Zu Lai e a Blia empreendem, desde a época de sua criação, baseiam-se em quatro pilares estabelecidos pelo Venerável Mestre: o cultural, o educacional, o das ações sociais e o das práticas religiosas.

Ambas as entidades buscam, também, realizar a integração das diversas tradições budistas no Brasil, participando de atividades conjuntas com outros templos, como as ocorridas nas comemorações do Vesak. Até hoje, o Templo Zu Lai tem sido considerado o maior templo budista da América do Sul.

Chagdud Gonpa - Templo Odsal Ling

Construído em uma bonita área semi rural em Cotia, a apenas 30 km de São Paulo, o Templo Odsal Ling traz em sua arquitetura elementos que marcam os templos tibetanos tradicionais.

Residência oficial de Lama Tsering e de Lama Norbu, o Templo é o principal centro de práticas do Odsal Ling e oferece retiros, ensinamentos e cerimônias elaboradas do budismo vajraiana.

O Templo é destinado especialmente aos alunos empenhados na prática budista, mas também é aberto a iniciantes.

Biografia de S.E Chagdud Tulku Rinpoche (1930-2002)

S.Ema. Chagdud Tulku Rinpoche foi, e continua a ser, uma jóia do darma e uma fonte de preciosa transmissão da linhagem para as milhares de pessoas a quem ele ensinou na América do Norte, do Sul, Ásia, Austrália e Europa. 

Suas atividades incessantes manifestavam-se desafiando limitações físicas comuns. Seus ensinamentos, que abrangiam a Maha, a Anu e a Ati ioga, eram expressos através de sua voz cálida e maravilhosa.

Sua mente era clara e vasta e capaz de exibir espontaneamente compaixão maternal, ira como um relâmpago e o que mais pudesse beneficiar aos seres sencientes. Suas qualidades humanas incluíam determinação, humor e, acima de tudo, lealdade.

Rinpoche recusava-se a decepcionar a quem quer que dependesse dele para orientação, tanto em vida quanto após sua passagem em 17 de novembro de 2002. Desde o seu parinirvana no Brasil, a conexão entre a intenção de Rinpoche e a devoção de seus alunos tem sido poderosamente mantida.

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